domingo, 23 de maio de 2010

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO


Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenças decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a empresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.
Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos e prejuízos humanos, sociais e econômicos que custam muito para o país, considerando apenas os dados do trabalho formal.
O somatório das perdas, muitas delas irreparáveis, é avaliado e determinado levando-se em consideração os danos causados à integridade física e mental do trabalhador, os prejuízos da empresa e os demais custos resultantes para a sociedade.

As estatísticas da Previdência Social, que registram os acidentes e doenças decorrentes do trabalho, revelam uma enorme quantidade de pessoas prematuramente mortas ou incapacitadas para o trabalho.

Os trabalhadores que sobrevivem a esses infortúnios são também atingidos por danos que se materializam em:

* sofrimento físico e mental;
* cirurgias e remédios;

* próteses e assistência médica;

* fisioterapia e assistência psicológica, entre outros.


A incorporação das boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho no âmbito das empresas contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente de trabalho, prevenindo e reduzindo acidentes e doenças e diminuindo consideravelmente os custos. Além de diminuir os custos e prejuízos, torna a empresa mais competitiva, auxiliando na sensibilização de todos para o desenvolvimento de uma consciência coletiva de respeito à integridade física dos trabalhadores e melhoria contínua dos ambientes de trabalho.
A experiência mostra que um bom ambiente de trabalho contribui, sobremaneira, para aumentar a produtividade, porque permite e facilita o planejamento da produção, melhora a comunicação interna e as relações de trabalho, aumenta a confiança e a auto-estima, alicerça o comprometimento de todos e a cooperação.

Enfim, todos só têm a ganhar com a gestão de saúde e segurança no trabalho, os trabalhadores, a empresa e o País.


Cartliha SESI / SENAI

Dicas de Prevençao de Acidentes e Doenças no Trabalho

terça-feira, 18 de maio de 2010

COMO LIDAR COM O ESTRESSE NO TRABALHO



Viver com qualidade e ter qualidade de vida é um assunto que tem preocupado as pessoas. Conciliar trabalho e vida pessoal ainda é um dos maiores desafios das pessoas, e em particular dos executivos, em face às muitas exigências do mundo moderno.
Dividido entre obrigações e vida pessoal, muitos dos profissionais se ressentem de não ter tempo para a família, lazer e saúde, e se “apavoram” quando começam a perceber e sentir os sinais de estresse em seu corpo, decorrente da agitação, pressões, cobranças, etc.
No quesito “exaustão física e emocional”, que avalia o nível de estresse do trabalhador, o Brasil registrou o segundo por índice, ficando atrás apenas do Japão e superando países como China, Estados Unidos e Alemanha.
Os números apontados são fortes indicativos das atuais condições de trabalho no mercado corporativo brasileiro. O medo da demissão e as pressões de chefes e superiores, podem gerar no executivo um quadro de esgotamento físico e mental, popularmente conhecido como “estresse”.
No entanto, este problema tem cura e pode ser evitado com um amplo programa de prevenção, que inclui desde mudanças de comportamento até cuidados especiais com a alimentação.
Uma das principais atitudes de combate é “saber lidar com as diferenças de personalidade” no ambiente de trabalho. Muitas pessoas têm medo de ensinar o serviço para o colega de trabalho, temendo perder espaço na empresa. Porém, a melhor atitude neste caso é procurar “somar competências”, buscando manter-se constantemente atualizado dentro de sua área, podendo assim superar esta insegurança.
O combate ao estresse pode também estar na prática de diversas formas de relaxamento, e terapias, como ioga e acupuntura, como também, adotar o hábito de praticar alguns hobbies.
Outro fator que o executivo deve também se ater na busca de uma melhor qualidade de vida não só no trabalho, como fora dele é sempre procurar ter atitudes preventivas. Perceber o mundo de forma positiva. Criar uma atmosfera de entusiasmo e harmonia. Mudar para melhor. Ter paixão pelo que se faz. Repensar as prioridades da vida. Aproveitar a Empresa para crescer. Equilibrar razão e emoção. Fazer mais concessões para si. Ter maior flexibilidade para lidar com as diferenças. Ter um bom relacionamento familiar e com os amigos. Planejar desde já o seu projeto de vida.

....Sonhar, tentar, ousar....

....“Quando semeamos ações que levam felicidade e sucesso aos outros, colhemos sempre os frutos do bem-estar e de qualidade de vida de todos.”

Cecília Shibuya
Presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV - Nacional)
Publicação no jornal "Manager on line".

SINDICALISMO E SUA IMPORTÂNCIA

Sindicalismo é o movimento social de associação de trabalhadores assalariados para a proteção dos seus interesses. Ao mesmo tempo, é também uma doutrina política segundo a qual os trabalhadores agrupados em sindicatos devem ter um papel ativo na condução da sociedade. O sindicalismo moderno procura desmistificar a imagem do sindicalismo, vinculada a um passado de protestos, greves e badernas. E claro que não podemos desmerecer as conquistas, mas é preciso entender, que naquele momento foi preciso, agora temos novos desafios, e para isso são necessárias novas formas de trabalho, de agir e de pensar. È preciso repensar os objetivos, porque vivemos em uma sociedade que necessita de renovação de ideais e princípios, não de novos sistemas administrativos governamentais. É preciso cidadãos que tenham consciência do seu papel, que se volte para o coletivo, que participe, que debata, que discorde, tudo dentro de uma forma ponderada e objetiva. Gasta-se muito tempo pensando e estudando em uma nova sociedade, onde aja justiça igualitária, paz e prosperidade, mas esquecem que por traz de tudo isto, esta o ser humano, frágil e exposto às adversidades da vida. Na atual conjuntura econômica do país, não há espaço para imposição e extremismo. O mundo prova isto todo dia em todos os lugares, através de brigas, guerras, atentados e manifestações populares. A ganância, a falta de bom censo e a falta de conhecimento são os grandes fatores que propulsionan os malefícios da humanidade, e destes seres, que não se interessam pelos seus irmãos, as maiores falhas humanas da história. Como no mundo, o sindicalismo atual, deve ao invés de gritar, falar, de impor, negociar. O desfecho não pode,em nenhuma das circunstâncias, beneficiar somente uma das partes, a proposta deve ser boa para mim tanto quanto para você. Ao invés de se estabelecer uma hierarquia definida, porque não um grupo que trabalha em parceria, visando o bem comum. A primeira vista, esta proposta parece beneficiar somente uma das partes, no caso a classe trabalhadora. Mas isto não acontece, porque hoje as experiências comprovam, que um trabalhador motivado vale por dois, este possui um expectativa de vida, tem seus direitos assegurados, sente-se útil e valorizado. Em algumas empresas, onde já se aderiu a este experimento, acontecem relatos de diretores quanto à melhoria do ambiente de trabalho, no rendimento do funcionário, na diminuição de responsabilidades.

JOSÉ RICARDO RAMALHO
Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro

segunda-feira, 10 de maio de 2010

MOTIVAÇÃO NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

O FUNCIONÁRIO ESCOLHE O BENEFÍCIO QUE QUER
Algumas empresas oferecem aos funcionários benefícios que eles sequer utilizam. E ainda assinam um contrato em que a empresa é obrigada a oferecer um "benefício" que ela sabe que ninguém vai usar, e o funcionário é obrigado a receber um "benefício" que ele sabe que jamais vai usar. Uma situação no mínimo esdrúxula. Mas que está mudando. Algumas empresas estão adotando uma nova sistemática de tratar a questão: o funcionário pode escolher, de acordo com suas necessidades e de acordo com o que a empresa oferece, os benefícios que prefere receber.
Os benefícios flexíveis, além de serem mais uma ferramenta para a motivação dos funcionários, são vantajosos tanto para a empresa, que consegue satisfazer e atender com melhor qualidade seus colaboradores sem aumento de custos, como para o funcionário, que opta por benefícios mais úteis para o seu dia-a-dia.
Imagine um jovem profissional, que ainda não se preocupa em fazer um plano de previdência privada. Ele pode trocar este tipo de benefício por um curso de inglês ou de aperfeiçoamento.
Paulo Amorim, gerente de Tecnologia em Recursos Humanos da Telet em Porto Alegre, empresa que opera serviços de telefonia móvel celular no Rio Grande do Sul, é adepto dos benefícios flexíveis na empresa desde 1999. Entre as vantagens destes benefícios, Paulo destaca que alguns funcionários mais jovens, entre 23 e 27 anos, preferem receber tíquete-combustível ou estacionamento e já os funcionários com mais de 35 anos se preocupam mais com a segurança da família, e preferem adquirir assistência médica e odontológica. "Esta é a principal vantagem do benefício flexível: o funcionário escolhe o que é mais adequado para ele".


OS BENEFÍCIOS FIXOS PARA A EMPRESA
Os cinco benefícios mais utilizados pelas empresas que implantaram o sistema de conversão:

Saúde: plano de saúde, plano odontológico e despesas médicas para o funcionário e seus familiares
Educação: cursos para os funcionários
Alimentação: vale-refeição e cesta básica
Transporte: vale-transporte, fretamento e tíquete-combustível
Segurança Financeira: aposentadoria, seguro de vida e previdência privada

"Estes são considerados os benefícios de risco mínimo para a empresa”, Thais explica. “Por exemplo, se a empresa paga um curso para um funcionário, este é um benefício de risco mínimo, mas se ela paga um curso para o filho de um funcionário, o risco é maior.


COMO FUNCIONA
Segundo o conceito da Hewitt Associates, o funcionário, ao ingressar em uma empresa que oferece benefícios flexíveis, recebe uma verba em pontos para trocar por benefícios. A empresa oferece uma lista de opções juntamente com valor de cada benefício. Thais esclarece que o funcionário escolhe as opções que mais lhe convêm naquele momento. “Ele pode receber uma verba de 200 pontos e escolher um plano de saúde de 20, um seguro de vida de 40 e assim por diante, até completar a quantidade de pontos recebidos".
A Telet oferece uma lista com 12 benefícios e cinco opções para cada um, ou seja, são 60 opções de benefícios para o funcionário escolher. A escolha é feita uma vez só e vale para o ano inteiro. "Se o funcionário escolhe receber assistência médica, ele vai ter assistência médica durante um ano", explica Paulo Amorim. "Somente em algumas ocasiões especiais, como casamento ou o nascimento de um filho, por exemplo, é que pode ser feita alguma alteração na opção".
Este processo de escolha também pode variar de uma empresa para outra. Quando a população da empresa é pequena e todos os colaboradores têm computadores, é possível realizar o processo de escolha em uma planilha no Word ou Excel. Já em empresas pequenas, é preciso desenvolver uma feira com estandes expostos para cada um fazer sua escolha. Em grandes empresas, como na Telet, o processo é feito por um sistema em intranet. A Telet não permite o acúmulo de pontos, mas algumas empresas permitem que o funcionário que não utiliza todos os pontos troque o total no final do ano ou ao término da sua vida na empresa, e esta troca pode ser feita por dinheiro ou por outros benefícios.


POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO
A distribuição dos benefícios flexíveis pode variar de acordo com o segmento, a política e a filosofia da empresa. Algumas distribuem os benefícios igualmente para todos os funcionários; outras variam a distribuição conforme o nível hierárquico dos funcionários.
A Telet, por exemplo, segundo Amorim, utiliza a seguinte política: cargos iguais, benefícios iguais. “Os cargos de mesmo valor para a empresa recebem a mesma quantidade de pontos para trocar por benefícios”, diz ele.


Artigo site RH UOL.



terça-feira, 4 de maio de 2010

MOTIVAÇÃO NA DIVERSIDADE

COMO AS EMPRESAS PODEM MANTER FUNCIONÁRIOS MOTIVADOS MESMO EM PERÍODOS DIFÍCES


Diz-se que a propaganda é a alma do negócio. Poderíamos fazer uma pequena alteração e dizer que a motivação é a alma do negócio. Quando uma pessoa não é motivada e estimulada para desenvolver uma determinada atividade, seja ela pessoal ou profissional, ela não produz com qualidade.
No contexto profissional, o funcionário precisa sentir orgulho de fazer parte de uma determinada empresa, e ao mesmo tempo a empresa precisa criar e oferecer motivos para que isto aconteça. Partindo deste princípio, a motivação passa a ser um aspecto de grande importância na vida empresarial.
Muitas empresas nacionais e multinacionais, de grande, médio ou pequeno porte, utilizam uma diversidade de ferramentas para motivar os seus funcionários. Vale-refeição, vale-transporte, cesta básica e assistência médica são necessidades básicas dos funcionários. Para motivá-los, é preciso suprir estas necessidades. Mas não basta uma boa remuneração: as pessoas precisam sentir-se úteis e importantes.


A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
Dentro de uma empresa, não importa em qual segmento ela atue, é preciso que haja um projeto integrado de comunicação. Todos os colaboradores devem ser informados sobre o que acontece no ambiente em que trabalham. É necessário mostrar o que a empresa oferece, o que será modificado e o que há de novo.
"A transparência na informação é muito importante para nós", afirma a equipe de Gestão de Pessoas da Visteon.

A equipe se preocupa em quebrar hierarquias sem gerar anarquia e formar uma integração de respeito entre as pessoas. A comunicação deve ser com todos e para todos.

E é por meio de alguns instrumentos - como o jornal mensal, correio eletrônico, boletins informativos, encontros do presidente com todos os funcionários de diversos departamentos, sistema interno de TV, quadro de avisos etc - que a empresa mantém seus colaboradores informados.


"É sempre possível fazer mais. Não tenha receio de tentar o novo, mas tenha a humildade de recuar quando não dá certo. O importante é compartilhar e não ter apenas objetivos pessoais."


Thienne Marcondes

Área de Gestão de Pessoas da empresa Visteon